
Solidão
A noite abre os seus ângulos de lua
E em todas as paredes to procuro
A noite ergue as suas esquinas azuis
E em todas as esquinas te procuro
A noite abre as suas praças solitárias
E em todas as solidões eu te procuro
Ao longo do rio a noite acende as suas luzes
Roxas verdes e azuis
Eu te procuro...
"Solidão" de Sophia de Mello Breyner Andresen
2 comentários:
Espero que voltes um dia...
Gostei do teu blog... continua a escrever.
Também gostei deste poema da nossa poetisa, adorei não conhecia este poema.
Beijos.
Já vi que mudaste de tática... criaste um novo blog.
Ás vezes é bom mudar, alterar o rumo da vida, mas por vezes é dificil tomar decisões.
Beijos
Enviar um comentário